Mesmo sendo azarão, o Brasil conseguiu eliminar a França da competição nas quartas-de-final com uma vitória por 1-0. Eu poderia engrandecer essa conquista dizendo que “mesmo sem Marta”, mas muitas pessoas dizem que sem ela o Brasil joga melhor. E novamente a Marta não irá jogar por conta de uma suspensão.

Quem substituiu Marta foi a meia Ana Vitória. Isso melhorou o sistema defensivo da equipe, limitando a França para menos de 0,80 xGF (excluindo o pênalti que teve).

Brasil e Espanha já se enfrentaram nos Jogos Olímpicos e deu Espanha, por 2-0. Este jogo foi marcado pela expulsão da Marta, mas sejamos justos que antes mesmo disso, as espanholas já estavam jogando melhor.

A Espanha produziu acima dos 2,0 xGF em todos os jogos até agora. Essa produção foi necessária para que buscassem um empate diante da Colômbia após estarem perdendo por 2-0. A Espanha levou a partida para a prorrogação e saiu com a classificação nos pênaltis.

Há uma dificuldade maior agora para a Espanha em relação ao primeiro encontro, com o Brasil se fechando mais. As espanholas terão mais posse, mais volume ofensivo e vão facilitar para si caso façam um gol cedo ou antes que o Brasil, que por sua vez, não terá a mesma qualidade para buscar a igualdade no placar.

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